Assessoria do parlamentar não foi localizada para comentar os fatos, mas parlamentar deve entrar com habas corpus nas próximas horas
Complicou bastante a situação do vereador de Valparaíso de Goiás, Paulo Brito (PSC). Ele foi preso pela polícia de Goiás nesta manhã de quinta-feira, 2, e o local onde se encontra não foi divulgado. Após prisão, embora a reportagem não tenha localizado pessoas da sua assessoria de imprensa, o Blog do Amarildo apurou que o parlamentar deve entrar com pedido de habeas-corpus nas próximas horas com pedido de soltura, para responder ao processo em liberdade. Assim, mesmo que Brito consiga o alvará de soltura, deve ter um longo calvário político pela frente, já que inclusive já havia sido substituído pelo colega Fábio Moraes (PSC), e pode inclusive sofrer um processo de cassação na Câmara. No entanto, Brito nega todas as denúncias, e até a última entrevistas a este canal, se dizia tranquilo.
Paulo Brito responde por supostamente ter recebido propina de empresários para reduzir dívidas da categoria com impostos em atraso. No mesmo processo, além de Brito, outros servidores do Executivo local também tiveram os nomes citados pela Justiça para o afastamento temporário. De acordo com a divulgação feita pelo jornalista Fred Gurgel, os nomes em questão, além de Brito são: Bruna Mousinho Martins, José Emidiano Teodoro de Oliveira, Geizivaldo de Araújo Lima Franco e Welington Joas Lacerda Brito, que ocupam cargos na Superintendência da Receita Tributária e Superintendência dos Serviços de Fiscalização Municipal (Susfim). Além de Brito, Bruna Mousinho também chegou a ser presa, mas responde ao processo em liberdade. Sobre a prisão de Brito, a polícia não informou se é temporária ou provisória.
História recorrente
No Governo de Lêda Borges (2008/2011), ouve a prisão de um ex-superintendente da Susfim, com denúncia parecida com o atual processo de Paulo Brito. Na época, pelo menos uma pessoa chegou a ser presa.
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