
Em entrevista ao Blog do Amarildo, Marcus Vinícius disse que vai buscar agilizar o máximo a desapropriação do terreno onde voçoroca se formou para trazer uma solução definitiva para o tema
POR AMARILDO CASTRO
O avanço da imensa cratera que fica no bairro Esplanada III, em Valparaíso de Goiás, voçoroca que fica ainda ao lado da BR 040 e do Shopping Brasil Center, teve mais um capítulo no início dessa semana, após mais um colapso e aumento considerável do buraco. Na tarde da última quarta-feira, dia 19 de fevereiro, o prefeito local, Marcus Vinícius visitou a área para conhecer de perto o novo desmoronamento.
Em entrevista ao Blog do Amarildo, Vinícius lembrou que a área é particular, e que para agir, é necessário alguns trâmites judiciais, que já estão a caminho há algum tempo, no entanto, foi necessário alguns ajustes. “Antes essa área estava dividida em vários lotes, e uma desapropriação precisava ser feita por lotes, mas nós conseguimos unir tudo em um único lote para fazer uma única desapropriação, e assim, a solução fica mais fácil”, comentou.
O prefeito disse ainda que já acionou o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) para que o órgão possa colaborar com uma solução, além de acionar as secretarias de infraestrutura da cidade e meio ambiente para fazer um levantamento da situação.
Uma das preocupações agora é com um novo avanço, que pode impactar a BR 040, que agora está a no máximo 35 metros da cratera.


Tentativa de solução desde 2022, mas sem uma solução definitiva
Em um levantamento feito pelo Blog do Amarildo há pouco mais de dois anos, mostrou que a prefeitura busca há algum tempo uma solução para o problema. Um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) foi feito em 2022 com os donos do terreno para que a área fosse recuperada, mas o acordo não foi cumprido e essa documentação teria sido enviada ao Ministério Público de Goiás, que, segundo ele, avalia fazer até mesmo uma licitação da área, e com o dinheiro arrecadado, o próprio poder público poderia então recuperar o local, devolvendo aos proprietários o restante dos recursos caso a obra seja mais barata do que a própria arrecadação com a licitação. Mas o TAC não avançou, e desde então, a situação piorou.

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