Projetos sustentáveis de revestimento térmico para moradias e confecção de produtos esportivos vencem premiação da Sumitomo Chemical

Inovação, sustentabilidade e empreendedorismo social. Esses são os três pilares do Prêmio Sociedade Sustentável Sumitomo Chemical, realizado anualmente em parceria com a Enactus Brasil. Neste ano, o edital da premiação bateu recorde de inscritos, com 105 projetos representando instituições de ensino superior de todas as regiões do Brasil, concorrendo nas em duas categorias: Desenvolvimento e Aceleração.

Na 11ª edição do Prêmio Sociedade Sustentável Sumitomo Chemical, os vencedores nas categorias “Aceleração” e “Desenvolvimento” receberam, respectivamente, R$ 12 mil e R$ 10 mil, de incentivo aos projetos, para subsidiar as soluções estratégicas para o meio ambiente, inclusão de minorias e oportunidades para comunidades em situação de vulnerabilidade.

O Projeto Domus, da USP – Campus São Carlos/SP, foi o vencedor na categoria “Aceleração”, dedicada a projetos consolidados que já possuem resultados de impacto positivo em seu campo de atuação. Composto por nove integrantes, o Domus é um projeto socioambiental que busca gerar melhores condições habitacionais e de segurança para a população em conglomerados urbanos. 

A proposta é a criação de um revestimento térmico de baixíssimo custo feito a partir de embalagens cartonadas, como leite e suco. “No Brasil, há um baixo percentual de aproveitamento desses materiais para reciclagem, então utilizamos as embalagens vazias pós-consumo para confecção deste revestimento e realizamos a instalação nas moradias”, explica Eduardo Carvalho, estudante de Engenharia Ambiental e integrante do projeto. 

As embalagens cartonadas vazias são arrecadadas em um ponto estratégico de coleta e, segundo Eduardo, desde 2019 o Projeto Domus foi responsável pelo revestimento de 50 residências no Acampamento Capão das Antas, em São Carlos, o que totaliza aproximadamente 150 pessoas beneficiadas. Dois dos benefícios deste tipo de revestimento, conta Eduardo, é o isolamento térmico e a impermeabilização. “O nosso objetivo é expandir as benfeitorias do projeto para outras comunidades. Estamos atualmente criando uma linha de produtos ecológicos também feita com embalagens cartonadas, e todo o lucro gerado com as vendas será revertido para o revestimento de mais moradias precárias”, comenta. 

“Somos muito gratos pelo auxílio da Sumitomo Chemical em todos os sentidos, e pelo reconhecimento ao final como geradores de impacto na comunidade em que atuamos. O prêmio vai ser essencial porque é um momento que requer muitos recursos para criar um site, impulsionar as vendas e continuar com as ações de revestimento nas casas, e o valor recebido será dividido para custear todas essas atividades”, declara Eduardo. 

O vencedor da categoria “Desenvolvimento”, destinada a projetos que estão em fase inicial, representa a Universidade Estadual de Maringá, no Paraná. Intitulado Dignitá, o projeto propõe a confecção de produtos esportivos a partir do refugo de produção de lonas vinílicas vindas de um fornecedor local. O dinheiro arrecadado com a comercialização desses produtos, como ecobags e bolsas para guardar bolas, são destinados para a Kings, uma associação sem fins lucrativos formada por paratletas de basquete e handebol. 

A estudante de Engenheira Civil Ana Flávia Tabachini também atua como gerente do Projeto Dignitá e explica como surgiu a ideia. “A lona vinílica é um material muito descartado pelas indústrias e demora cerca de 400 anos para decompor na natureza, então queríamos dar uma solução para este produto. O projeto está crescendo, queremos que a nossa marca chegue a outros times Brasil afora, até como uma forma de garantir mais visibilidade ao esporte praticado por PCDs.”

Desde 2021, quando o Dignitá surgiu, até agora, cerca de 20 paratletas foram beneficiados. As ações do projeto converteram R$ 842 de renda para a comunidade, além da reutilização de 73 metros quadrados de lona e poupou a emissão de 376,63 kg de CO2 no meio ambiente. 

“Todo o time está muito feliz com o prêmio e sentimos que estamos no caminho certo. Com o valor recebido, vamos investir em novos equipamentos para otimizar a produção, viabilizar a compra de novos materiais para confecção, como corda e ilhós e também capacitar mais pessoas dentro do time. Somos muito gratos pela mentoria excepcional da Sumitomo Chemical nessa trajetória, é muito gratificante ver que acreditaram na gente”, diz Ana Flávia.

Sobre a Sumitomo Chemical
Sediada em Tóquio, no Japão, a Sumitomo Chemical é uma das principais empresas químicas do mundo. Fundada em 1913, está presente em mais de 180 países, com cerca de 32 mil funcionários. Na América Latina opera com soluções para agricultura, nutrição animal e saúde ambiental com o objetivo de promover o bem-estar oferecendo soluções sustentáveis para a produção de alimentos e a saúde da sociedade. No Brasil, a Sumitomo Chemical realiza suas atividades a partir de um escritório central, localizado em São Paulo (SP), um centro de pesquisas em Mogi Mirim (SP) e um complexo industrial em Maracanaú (CE), além de contar com unidades de distribuição e equipe técnica altamente capacitada em todo o território nacional. Firmando seu compromisso com o desenvolvimento sustentável, a companhia é signatária do Pacto Global e promove ações para contribuir com os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), iniciativa da Organização das Nações Unidas (ONU) que estipula metas para transformar o mundo até 2030.

Texto e foto: colaboração de Página 1 Comunicação

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