Movimentações pela GDF continuam com possível ‘união’ entre Rafael Parente e Reguffe para tentar unir forças pela cadeira principal do Executivo. Magela, que era pré-candidato ao governo local, agora coloca seu nome para o Senado
POR AMARILDO CASTRO
Continua dando muito o que falar as movimentações pelo cargo de governador do Distrito Federal, em escolha no voto popular no próximo mês de outubro. Com Ibaneis Rocha (MDB) com a máquina na mão e suposta vantagem inicial, os partidos e políticos se unem para tentar enfrentar o mandatário com força. E duas dessas movimentações chamaram atenção nos últimos dias. Tratam-se da desistência do Partido dos Trabalhadores (PT) em lançar candidatura própria e de uma possível ‘união’ entre o ex-secretário de Educação do DF, Rafael Parente (PSB) e o senador Reguffe (União) para junto a disputa das eleições visando o cargo majoritário. Esta semana, a mídia local divulgou o fato com ênfase, enquanto o PT fez anúncio nas redes sociais sobre a escolha da Executiva Nacional em desistir da disputa para governo no DF.
Assim, as definições no sobre a formação das chapas no DF começam a ganhar forma. Mas pode ainda surpreender bastante até a reta final. No de uma suposta união entre Rafael Parente e Reguffe, o trabalho de aproximação envolve ainda o ex-governador Rodrigo Rollemberg, que é pré-candidato a deputado federal e continua firme fazendo várias articulações representando sua legenda, o PSB.
PT também se manifesta
Diante de tudo isso, o ex-deputado Geraldo Magela, que era até então pré-candidato ao GDF, disse que a proposta do PT é focar na campanha de Lula à presidência, e que no DF, seguirá essa tendência. Magela divulgou a seguinte nota nas redes sociais na semana passada, veja:
“Agora sou pré-candidato a senador.
1. Desde o mês de abril do ano passado, quando coloquei o meu nome à disposição do Partido para concorrer ao governo do DF, venho defendendo candidatura própria do PT por entender que esta seria a melhor forma de construir um palanque forte para Lula e também porque sempre acreditei que poderíamos derrotar Ibaneis.
2. Infelizmente não foi este o entendimento de algumas lideranças do PT.
3. Eu também sempre disse que apoiaria qualquer decisão da Direção Nacional do nosso Partido.4. Reafirmo as duas coisas!
5. A direção nacional informou ao PTDF que pretende indicar o candidato do PV para governador.
6 *Penso que o melhor seria uma candidatura petista*, mas as divisões internas nos colocaram na situação, nunca vivida antes, do PT não ter candidatura para disputar o GDF.
7. Eu apoiarei qualquer que seja a decisão da Executiva Nacional.8. Compreendo que cabe à Executiva Nacional adotar as medidas mais adequadas para garantir a vitória do Lula.
9. Para ajudar na construção desta vitória, a partir de agora, serei pré-candidato a Senador. Serei o Senador dos trabalhadores.
10. Vou lutar para vencer a eleição e representar com dignidade o povo de Brasília e ajudar o Lula a governar o Brasil.”
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