Qualidade de vida – Novas pesquisas reforçam DF como um dos melhores lugares para se viver

Brasília desponta como um dos destinos turísticos em alta neste ano, sendo considerada ideal para nômades digitais | Foto: Anderson Parreira/Agência Brasília
  • Capital federal foi reconhecida por diferentes indicadores como bem-estar, segurança, economia criativa, mobilidade e potencial turístico

Por Adriana Izel, da Agência Brasília | Edição: Chico Neto

Quando tinha 26 anos, a carioca Roberta Abreu, 44, desembarcou em Brasília para acompanhar o então noivo, recém-transferido para a capital federal. O planejamento do casal era ficar cinco anos na cidade e retornar ao Rio de Janeiro. Este ano, a dupla completa 18 anos vivendo no Distrito Federal, uma decisão pautada em três pontos essenciais: a sensação de segurança, a fluidez do trânsito e a infraestrutura dos bairros. Aspectos reconhecidos na capital, que é considerada pelo Índice de Progresso Social Brasil 2024 (IPS Brasil) como a cidade com a maior qualidade de vida do país.

“A gente escolhe todos os dias permanecer pela qualidade de vida que Brasília nos proporciona”, comenta Roberta. “Primeiro, no aspecto da segurança. Ela oferece uma sensação de segurança muito maior se comparada com os principais centros do país, já que nossos índices ainda são baixos.” Este ano, o DF alcançou a menor taxa de homicídio dos últimos 48 anos e segue reduzindo as ocorrências de crimes contra o patrimônio, indicadores que deixam a cidade na segunda posição entre as mais seguras do Brasil, perdendo apenas para Florianópolis (SC).

“Outro fator importante foi a qualidade das moradias com bairros planejados, com espaços mais amplos e uma infraestrutura com conforto e bem-estar”, pontua Roberta. “Consigo morar bem e com qualidade, mas o primordial foi o trânsito. Brasília ainda tem uma facilidade: as vias são mais bem-planejadas e mais largas, e acabam comportando mais carros. Temos menos congestionamentos.”

Carioca, Roberta Abreu veio para o DF há 18 anos e ficou: “Consigo morar bem e com qualidade, mas o primordial foi o trânsito. Temos menos congestionamentos” | Foto: Arquivo pessoal

Mudanças e benefícios

Há 11 anos moradora de Sobradinho, na região do Taquari,  ela lembra que, mesmo com o crescimento da população – o DF tem quase 3 milhões de habitantes –, a mobilidade da cidade segue boa em função das obras viárias. Cita, como exemplos,  a construção do Trevo de Triagem Norte (TTN), batizado de Complexo Viário Governador Roriz, entregue em 2021 com investimento do Governo do Distrito Federal (GDF) de R$ 220 milhões: “Foi maravilhoso. Toda mudança no começo é caótica, mas foi uma grande transformação. Antes da reforma, o trânsito já estava ficando bem pesado. Hoje aproveito os benefícios de fazer em 20 minutos um trajeto em que antes eu demorava uma hora e meia”.

Nalda Menezes, que veio do Piauí, mora no DF desde os 19 anos: “Aqui construí minha família e conquistei meu trabalho. Agora sonho em passar em um concurso público” | Foto: Arquivo pessoal

A quantidade de oportunidades foi o que motivou a piauiense Nalda Menezes, 37, a morar no DF desde os 19 anos, quando veio de Parnaíba. Os primeiros empregos foram no comércio, até ela se firmar na área de secretariado, provando que a capital tem opções diversas de empregabilidade – é a segunda unidade da Federação com mais profissionais de economia criativa.

“Até tentei voltar para minha cidade natal, mas eu não me encaixava mais lá”, conta a moradora do Riacho Fundo II. “Meu sonho sempre foi morar numa cidade grande. Aqui construí minha família e conquistei meu trabalho. Agora sonho em passar em um concurso público.”

Reconhecimento

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