Reclamações tomaram conta das redes sociais com pessoas que moram no bairro
POR AMARILDO CASTRO
A redução da avenida central da QI 23, No Guará II para duas faixas de rolamento – antes eram três, e uma obra que até agora praticamente ninguém conseguiu entender o objetivo e proposta do trabalho vem causando revolta entre moradores do bairro, especialmente quem dirige passando pelo local, ou que precisa atravessar a faixa de pedestre, ou ainda pegar ônibus. Por ali, a parada de ônibus está interditada, foi ainda retirado o acostamento para que os ônibus possam parar sem trazer risco de acidentes, além de um estranho meio fio em cima da faixa de pedestre.
“Essa obra tem atrapalhado a gente e muito. Não há uma sinalização adequada, agora mudaram o local da parada, deixando o pessoal em baixo do sol e da chuva, e está tudo muito estranho”, disse o morador do Guará I, Rui Manoel de Souza, que passa pelo local com frequência.
Pelas redes sociais, há uma enxurrada de reclamações. “É um perigo, um local sem afastamento para ônibus”, citou Célia Maria de Oliveira, em um grupo de WhatsApp. A reclamação dela segue uma lista enorme de pessoas insatisfeitas com a obra, alguns promovendo até xingamentos pela revolta.
Por conta de todas essas reclamações, a reportagem do Blog do Amarildo entrou em contato com a Administração do Guará, para saber do que se trata, qual a proposta da obra, e quem seria o órgão responsável. No e-mail, foi citada a avenida central da QI 23, com as referidas demandas. A administração afirmou que o órgão responsável pelo trabalho seria a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e Habitação do GDF. De acordo com a Administração do Guará, a secretaria não conseguiu identificar a obra como sendo na avenida central do Guara´II, e pediu um tal suposto endereço completo. Como se tratar de uma avenida, e não de um lote, é difícil estabelecer que endereço seria esse.
A reportagem do Blog do Amarido vai continuar investigando o caso. O Detran também será ouvido pela reportagem, ninguém informou se as mudanças na via foram autorizadas pela autarquia, que é responsável pela engenharia de trânsito do DF.
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