Redução na produção de leite da matriz pode representar até 20% das mortes de leitões 

A produção brasileira de carne suína atingiu, pela primeira vez, 4,8 milhões de toneladas no ano passado, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com 9% de crescimento em relação aos 12 meses anteriores, o volume indica a dedicação dos criadores e o foco na produtividade. “As enfermidades, entretanto, estão sempre à espreita e podem representar prejuízos que comprometem a rentabilidade”, alerta médico veterinário André Buzato, gerente técnico de suínos da Vetoquinol Saúde Animal. 

“A Síndrome da Disgalaxia Pós-Parto (SDP) é um exemplo. Especialmente nas criações intensivas, esse problema sanitário pode acometer fêmeas e se destaca como uma das principais causas de problemas neonatais com consequências prejudiciais na fase de lactação. A matriz afetada reduz a produção de leite, além de queda do apetite, febre e mastite”, afirma Buzato. 

Mestre em ciências, produção e sanidade animal pelo Instituto Federal de Santa Catarina André Buzato assinala que, apesar dos sintomas conhecidos, a maioria dos casos de SDP não demonstra nenhum sinal aparente. Em razão disso, a doença invisível se torna ainda mais preocupante porque a redução da produção de leite compromete o bem-estar, a saúde, o desenvolvimento e o desempenho da leitegada. 

“Mais grave, problemas na lactação podem causar morte de leitões. E isso não é incomum. Estimativas indicam até 20% de mortalidade de leitões lactentes devido à Síndrome da Disgalaxia Pós-Parto, enfermidade que já identificada na maior parte das granjas. Exatamente por isso, o criador precisa redobrar a atenção aos animais e aos fatores de risco para a doença”, diz Buzato. 

A SDP tem sido associada a fêmeas que tenham parido pela primeira ou segunda vez, bem como a falhas na higiene após intervenções no parto e falhas na adaptação à maternidade. Baixo consumo de água, pouca movimentação dos animais, redução no consumo alimentar voluntário na fase de lactação e também deficiência energética e de proteínas podem contribuir para o surgimento da disgalaxia no período de pós-parto. 

“Felizmente, a ciência tem agido para minimizar o problema. Em fêmeas afetadas pela SDP, já existe a possibilidade de reduzir a inflamação das glândulas mamárias, o que tem gerado impacto positivo na lactação. O uso de anti-inflamatório não esteroidal à base de ácido tolfenâmico como tratamento profilático tem sido, comprovadamente, aliado da recuperação dos animais”, explica o veterinário, que conduziu pesquisa sobre o assunto. 

O ingrediente ativo está presente em Tolfedine CS, produzido pela Vetoquinol, uma das 10 maiores indústrias veterinárias do mundo. Testada cientificamente, a solução proporciona redução da dor e, com isso, ajuda a diminuir o estresse no pós-parto. “Esses benefícios podem influenciar positivamente o comportamento maternal, algo que implica maior quantidade de leite e melhor performance da leitegada, minimizando prejuízos”, finaliza André Buzato. 

Sobre a Vetoquinol 

A Vetoquinol Saúde Animal está entre as 10 maiores indústrias de saúde animal do mundo, com presença na União Europeia, Américas e região Ásia-Pacífico. Com expertise global ao longo de mais de 85 anos e no Brasil, onde atua há mais de 10 anos, a empresa possui sede administrativa em São Paulo (SP) e planta fabril em Aparecida de Goiânia (GO), bem como distribuição de seus produtos para todos os estados brasileiros. Como um grupo independente, projeta, desenvolve e comercializa medicamentos veterinários e suplementos, destinados à produção animal (bovinos e suínos), a animais de companhia (cães e gatos) e a equinos. Desde sua fundação, em 1933, na França, a empresa combina inovação com diversificação geográfica. O crescimento do grupo é impulsionado pelo reforço do seu portfólio de soluções associado a aquisições em mercados de alto potencial de crescimento, como a Clarion Biociências, ocorrida em abril de 2019. A Vetoquinol gera mais de 2,3 mil empregos e está listada na bolsa de valores Euronext Paris desde 2006 (com o símbolo VETO). A Vetoquinol conta ainda com Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) formado por profissionais da área veterinária para auxílio aos clientes. A ligação é gratuita – 0800 741 1005. Para mais informações, acesse: www.vetoquinol.com.br 

Foto e texto: colaboração da Agência Texto Comunicação

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