VALPARAÍSO – Se Mossoró entrega as obras no tempo certo, facilitará caminho para fazer sucessor

POR AMARILDO CASTRO (ARTIGO)

Ainda é cedo para dizer se grupo A ou B será eleito em Valparaíso de Goiás, quando se trata do cargo majoritário nas eleições 2024. Todos sabem que o prefeito Pábio Mossoró (MDB) ‘separou’ da deputada Lêda Borges (PSDB) há cerca de seis anos, e desde então, hoje a cidade tem dois grupos políticos principais, o de Pábio e o de Lêda.

Ambos são fortes, mas por ter a ‘máquina na mão’, e feito um governo que muitos consideram que foi ao menos melhor que os anteriores, Mossoró, em tese, teria maiores chances de fazer um sucessor, porque ele já está em seu segundo mandato, já finalizando, mas continua com a máquina na mão até às eleições. Tem em mente, fazer um sucessor, e na prática, sua proposta é dar continuidade ao seu grupo no poder e de quebra, derrotar Lêda pela segunda vez, seja ela a candidata a prefeita, seja ela tendo um representante.

Lêda e Mossó: disputa política que tem cara de ‘guerra’ pelo poder em Valparaíso de Goiás

Os ‘palitos’ não se movem com muita facilidade. Lêda tem suas estratégias. E além de Lêda, ainda tem Maria Yvelônia (SD), espertinha que só, se der brecha, a mulher pega o vácuo e se brincar, tem chances de ser eleita, mas na prática, corre por fora.

Voltando ao tema Mossoró x Lêda, a ‘guerra’, declarada há mais de seis anos, nunca acabou, e parece que fez foi crescer. E assim será mais uma vez nessas eleições. Lêda colocou o vereador Zé Antônio (PL) como pré-candidato, mas pasmem, alguns dizem que seria para ganhar tempo, porque oficial do grupo mesmo, ao que tudo indica, Zé Antônio nunca foi. Mas pode ser.

E o Mossoró? O homem nem será candidato…

Esqueçam essa história de ele (Mossoró) não ser o candidato. Pelo que se sabe, vai suar a camisa todos os dias para fazer o seu sucessor. Isso é o que o próprio grupo dele espera. Tem como
pré-candidato, Marcus Vinícius, que ele garante ser definitivo.

Mossoró então tem força para derrotar Lêda? Tem, mas a mulher nunca se dará por vencida, e inclusive, aparece como primeira em pesquisas, caso ela venha a ser candidata ao majoritário.

Mas eis uma questão que nem todos estão falando. Mossoró foi o único que trouxe para o bairro Anhanguera uma obra imensa, que pode acabar com o maior problema daquela comunidade, os alagamentos e as enxurradas que arrastam carros, motos e até gente, se brincar. Ele, o Mossoró, toca lá uma obra de R$ 60 milhões, se ela se mostrar funcional e andar bem antes das eleições, vários pontos para Mossoró, acredito que os moradores devem reconhecer.

O mesmo vale para o viaduto sobre a BR 040 e os outros dois na marginal, sobre a linha férrea. Se tudo vai bem, Mossoró ganha diversos pontos para derrotar Lêda, seja ela mesma a candidata. Mas sendo ela a candidata, não se enganem, a briga será voto a voto. Não se sabe se com Zé Antônio isso seria assim, o tempo dirá.

O restante dos pré-candidatos a prefeito, é preciso esperar um pouco para dizer que chances teriam. Hoje o ‘jogo’ é entre o candidato de Mossoró, no caso Dr. Marcus Vinícius, o candidato de Lêda Borges, que seria Zé Antônio, e por fora, Yvelônia.

Mossoró não foi um prefeito 100%, porque ninguém será numa cidade com tantas demandas como Valparaíso, mas o homem continua com a faca e o queijo na mão para fazer o sucessor. Mas Lêda é esperta, sabe jogar e nada será fácil, nem para um, nem para outro. E não se esqueçam da Yvelônia.

E vamos a 6 de outubro, amigos, muita água vai passar por debaixo da ponte até lá…

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