- Após enxurrada de reclamações, chefe do Executivo no Guará, Arthur Nogueira pede ao GDF que paralise as obras. É atendido, mas reunião para discutir rumos dos trabalhos ficou para essa terça, 20. Antes, a previsão é que o GDF recebesse o administrador nesta segunda, 19
POR AMARILDO CASTRO
A polêmica criada em torno da obra no estacionamento da Feira do Guará, que contempla em especial nova calçadas, que chegam a incríveis oito metros, só deve ter um novo rumo a partir de uma reunião do administrador do Guará, Arthur Nogueira com representantes da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh) e Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob). Antes, a previsão é que membros do GDF receberiam o chefe do Executivo local nesta segunda, 19, mas a reunião, em princípio ficou para essa terça-feira, 20, ainda sem horário definido.
Ao Blog do Amarildo Arthur explicou que a situação de fato preocupa, e por isso, pediu que as obras fossem paralisadas até que o tema fosse discutido. “Vamos pedir um estudo mais detalhado, e de fato perder mais de 300 vagas de estacionamento na Feira do Guará preocupa. Embora há uma obra para construir mais 107 vagas, mesmo assim, o saldo é negativo, e por isso, estamos agindo”, disse Arthur.
O administrador explicou que abriu o estacionamento interno da administração como forma de compensar a perda das vagas, assim, clientes podem usar o espaço, que tem 70 vagas. No entanto, durante a semana, o local é usado também pelos servidores da administração.
Polêmica
A obra em torno da Feira do Guará começou ainda no final do ano passado com novas calçadas e desde então, o número de vagas vem sendo reduzido drasticamente. Em depoimento ao Blog do Amarildo, Cristiano Jales, o diretor da Ascofeg, a associação que administra a Feira do Guará, disse que não pode em tudo criticar o governo porque algumas melhorias foram feitas no local, mas que a destruição dos estacionamentos de fato precisa ser revista porque está prejudicando clientes e comerciantes da feira.
As obras em questão são verbas de compensação ambiental, em especial destinadas por construtoras que atuam no Guará, mas para esse trabalho, a comunidade não foi ouvida, o que causou certa revolta entre moradores. Muitos desaprovam as obras, incluindo as alterações feitas na avenida central do Guará II, ao lado da estação de metrô.
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