VALPARAÍSO-GO / Crise da Saúde e Educação chega à Câmara e vereador diz: “Precisamos de emendas de todos os deputados”

• Pastas seriam as mais afetadas com falta de dinheiro para custear despesas neste ano de 2025

POR AMARILDO CASTRO

Por mais que a Prefeitura de Valparaíso de Goiás tente, por meio da atual gestão, dizer que não há falta de dinheiro nos cofres do Executivo, o tema não ‘entra’ na cabeça dos moradores e funcionários, em especial da Educação e Saúde, onde trabalhadores já cobram praticamente de forma pública, por uma solução devido aos recursos escassos para custear as despesas desses dois segmentos. Assim, na manhã desta quarta-feira, dia 16, durante a sessão ordinária na Câmara Municipal, o vereador César do Trânsito (PP), lembrou que não adianta mais negar, e que situação da cidade nessas duas pastas é de fato complicada.

Na Secretaria de Educação (foto abaixo), situação seria complicada: “A Luciana (Mendes), a Secretária tem feito milagres lá”, citou César

“A culpa não é nossa, a culpa não é do prefeito, já pegamos assim, ele está sendo um ‘herói’ para lidar com isso, mas hoje, precisamos de emendas de todos os deputados, não podemos inorar nada, até emendas do PT são bem-vindas”, disse César em rápida entrevista ao Blog do Amarildo.

Antes, na tribuna, o vereador Cézar do Trânsito afirmou, de forma indireta, que seria um grande erro não executar emendas da deputada Lêda Borges, ferrenha adversária política do ex-prefeito Pábio Mossoró. Aos ‘desavisados’, Mossoró foi o ‘mentor’ da eleição de Marcus Vinícius aos Executivo. No entanto, Vinicius vem mantendo uma boa relação com Lêda.

Centro de Referência de Diabetes e Hipertensão (foto abaixo): serviço importante, mas manter o custo é desafio para prefeitura

A reportagem do Blog do Amarildo apurou que nos últimos anos, os custos da Saúde aumentaram, como a inauguração do Centro de Referência de Diabetes e Hipertensão, que entrou em funcionamento em 2024 na Avenida Rio Branco, mas para manter esse tipo de órgão, a prefeitura não teria uma verba fixa, e na maioria dos casos, depende de emendas parlamentares. Para completar, a pasta ainda sofreu este ano prejuízos com furtos de equipamentos.