
Órgão de fiscalização sanitária brasiliense é considerado referência no trabalho de inspeção em centros cirúrgicos, UTIs e centros de material esterilizado e de radiologia
A Vigilância Sanitária do Distrito Federal, que compõe a estrutura da Secretaria de Saúde (SES-DF), está capacitando uma equipe de fiscais da Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa), com duração de cinco dias. O órgão de fiscalização sanitária brasiliense é considerado referência no trabalho de inspeção em centros cirúrgicos, UTIs e centros de material esterilizado e de radiologia.
O diretor de Vigilância Sanitária, André Godoy, explica que o objetivo dos treinamentos é capacitar os integrantes no Sistema Nacional da Vigilância Sanitária no Brasil. As equipes multidisciplinares da subsecretaria formada por servidores de alta qualidade justificam o êxito no serviço do DF.
“Temos médicos, enfermeiros, nutricionistas, biólogos, farmacêuticos, auditores, especialistas com anos de experiência, um físico que coordena o grupo de radiações ionizantes”, exemplifica. O setor conta ainda com uma Gerência de Serviços de Saúde, que coordena a atividade em articulação com outras áreas técnicas, as Gerências de Risco, a de Medicamentos e a de Alimentos.

Somando todos esses atributos, o DF tornou-se exemplo no cumprimento dos roteiros de Inspeção (ROI) da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Esses roteiros são aplicados em ambientes como radioterapia, centro de materiais esterilizados, centros cirúrgicos, unidades de Terapia Intensiva (UTIs), urgências e emergências. Nesses locais, é preciso observar itens como registro de limpeza, validade de medicamentos, qualificação e quantidade de pessoal, adequação da estrutura, climatização e manutenção de equipamentos.
Como parte do treinamento, que começou na segunda-feira (21) e encerra nesta sexta-feira (25), o grupo de quatro servidores de Pernambuco esteve no centro cirúrgico de um hospital privado. Acompanhando a visita, o auditor da Vigilância Sanitária Manoel Silva Neto ressaltou a importância da troca de experiências. “No caso do Distrito Federal, pela proximidade com a Anvisa, servimos de piloto para a aplicação de algumas metodologias de trabalho.”
O modelo de ROI foi desenhado há cerca de cinco anos pela Anvisa e o DF entrou como piloto. “Por isso, guardamos uma expertise maior na aplicação desse roteiro e na inspeção desses ambientes críticos”, acrescenta Neto.
A visita ao centro cirúrgico foi usada para mostrar um serviço que atende aos critérios exigidos. “Mas é preciso buscar sempre alguma falha e evitar expor pacientes a riscos de infecção, de reabordagem e intercorrências. O nosso objetivo é esse”, enfatiza o auditor. “O foco é sempre a segurança das pessoas”, complementa.
Agência Brasília* I Edição: Débora Cronemberger
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