Workshop reunirá jovens voluntários da ONU de 15 países da América Latina de 7 a 10 de novembro
Bogotá, Colômbia – Entre os dias 7 e 10 de novembro, a cidade de Bogotá será o centro do voluntariado das Nações Unidas na América Latina. A capital colombiana sediará o ‘’Workshop de Voluntariado Juvenil da ONU”. Jovens voluntárias e voluntários de diversos países da América Latina, incluindo o Brasil, discutirão temas importantes relacionados ao voluntariado, interculturalidade e liderança.
O evento tem como objetivo central a compreensão do Programa de Voluntários das Nações Unidas (UNV), o papel dos Jovens Voluntários da ONU e a importância do voluntariado em relação à Agenda 2030. Além disso, visa desenvolver habilidades interculturais, de comunicação e gestão de conflitos, para servir eficazmente em um ambiente internacional e multicultural.
‘’A promoção de habilidades profissionais e de liderança relevantes para a tarefa do voluntariado também está no cerne do evento. A partilha de conhecimentos, a troca de melhores práticas e a construção de uma comunidade de apoio de Jovens Voluntários da ONU são outros objetivos importantes’’, explica a coordenadora do UNV no Brasil, Renata Farias.
O workshop reunirá jovens voluntários da ONU de 15 países da América Latina, incluindo Venezuela, México, Brasil, Bolívia, Paraguai, Argentina, Colômbia, Equador, Guatemala, Honduras, Panamá, Costa Rica, Peru, Nicarágua e El Salvador. O Brasil estará representado por setes jovens voluntários que compartilham compromisso com a promoção do desenvolvimento sustentável e bem-estar do planeta.
O PNUD é o organismo do sistema ONU com o mais elevado número de voluntariado. Ao todo, são 56 voluntários que atuam Brasil afora junto às causas das Nações Unidas. Cerca de 20 deles estão no Projeto Floresta+ Amazônia – iniciativa do PNUD e com o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA). O projeto reúne o maior número de voluntários no PNUD.
Um dos jovens que participará do evento é Paulo Gouveia, do município de Viana, interior do Maranhão. Aos 27 anos, ele é voluntário e atua como agente local no Projeto Floresta+ Amazônia. A iniciativa apoia quem conserva e mantém a floresta em pé.
“Ser voluntário da ONU é uma experiência única. Eu me sinto gratificado por poder contribuir para as causas globais importantes, como o desenvolvimento sustentável. Tenho também um sentimento de orgulho e realização pessoal. Ser voluntário gera dentro de mim um senso de realização ao ver o impacto direto do nosso trabalho na vida das pessoas e das comunidades no Brasil, mas precisamente no Maranhão’’, ressaltou Paulo.
“A participação do Brasil é particularmente significativa devido a sua importância e contribuição nas agendas da ONU. E o jovem Paulo Gouveia leva a experiência dele atuando como voluntário pela conservação da Amazônia. A Floresta Amazônica desempenha papel fundamental na luta contra as mudanças climáticas e na manutenção do equilíbrio do planeta. O voluntariado na Amazônia permite aos jovens contribuir diretamente para a preservação desse ecossistema único, proteger as culturas indígenas e locais, e promover práticas sustentáveis’’, destaca Renata Farias.
Quando perguntado sobre como a juventude pode se engajar e contribuir com a Amazônia, o voluntário brasileiro acrescentou: “A juventude pode desempenhar um papel crucial no engajamento e na contribuição para a preservação e sustentabilidade da Amazônia. Podemos educar a nós mesmos e aos outros sobre a importância da Amazônia para o clima global, a biodiversidade e as comunidades locais. Isso pode ser feito por meio de campanhas de conscientização, palestras, eventos e mídias sociais’’.
‘’A representação do Brasil por jovens brasileiros é fonte de orgulho e inspiração. Representar o Brasil em um evento internacional para jovens voluntários da ONU é uma oportunidade incrível e transformadora. Isso demonstra o reconhecimento das contribuições da juventude brasileira para as causas globais e reforça a importância da diversidade e representação do país no cenário internacional’’, enfatizou Renata Farias.
Sobre o UNV – O Programa de Voluntários da ONU foi criado pela Assembleia Geral, em 1970, como um órgão subsidiário das Nações Unidas, para funcionar como um programa operacional na cooperação para o desenvolvimento. É administrado pelo PNUD.
O Programa de Voluntários das Nações Unidas promove o voluntariado para a paz e o desenvolvimento, que significa abordar o voluntariado em suas várias formas – ajuda mútua, filantropia e campanhas – e sempre com o intuito de apoiar iniciativas de desenvolvimento congruentes com a agenda de paz e desenvolvimento da ONU.
O UNV mobiliza voluntários, nacional e internacionalmente, para atuar em projetos de desenvolvimento dos seus parceiros, que variam entre os diferentes organismos das Nações Unidas, governos e a própria sociedade civil em geral. Ademais, as voluntárias e voluntários são recrutados para atuar em projetos humanitários, programas eleitorais e missões de paz da ONU. Mais informações: https://app.unv.org
Sobre o Projeto Floresta+ Amazonia – É uma iniciativa realizada pelo PNUD e pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), com apoio do Fundo Verde para o Clima (GCF). Até 2026, serão investidos um total de 96 milhões de dólares nos estados amazônicos, por meio de ações e incentivos financeiros, com pagamentos por serviços ambientais e a execução de projetos que beneficiarão diretamente as comunidades locais.
O público-alvo do projeto inclui produtores rurais, povos indígenas, ribeirinhos, extrativistas e quilombolas que vivem na região da Amazônia, com ênfase na participação das mulheres e das juventudes locais. Atualmente, o projeto está organizado em quatro modalidades: Conservação, Recuperação, Comunidades e Inovação. Saiba mais: www.florestamaisamazonia.org.br
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