Estudantes comemoram derrubada do veto ao PL3477 e projeto vira realidade

 
Na última terça-feira, 1º de junho de 2021, a UBES – União Brasileira dos Estudantes Secundaristas – comemorou mais uma vitória fundamental para os estudantes brasileiros: a derrubada do veto do Presidente Jair Bolsonaro ao PL 3477, projeto esse que garante internet e aparelhos para mais de 18 milhões de estudantes de baixa renda e para 1,5 milhão de professores.

 Desde o início da pandemia, estudantes dizem que lutam pela democratização do acesso à internet, para que todos os estudantes pudessem exercer o seu direito à educação. Inclusive, o acesso à internet é considerado pela Organização das Nações Unidas (ONU) um direito humano. Somos parte da realidade e sabemos que os estudantes de baixa renda, indígenas e de comunidades quilombolas sofrem por não terem condições de dar continuidade aos seus estudos devido à falta de acesso à internet, em sua maioria. 

“Logo no começo da crise causada pelo novo coronavírus, nós da UBES lançamos a campanha “Internet para Geral”, na qual mobilizamos os estudantes e o Congresso Nacional para a criação de um Projeto de lei, ainda em 2020, para que o MEC fornecesse a gratuidade na internet e nos dados móveis para pesquisas, aulas e os conteúdos da educação remota como direito permanente aos estudantes.  E hoje, mais de um ano depois e após o veto de Bolsonaro, estamos vendo nossa luta virar uma realidade! O PL da conectividade, que será uma lei, é, sem dúvida, uma ferramenta fundamental que irá garantir o acesso à internet, com fins educacionais, aos alunos e professores da rede pública de educação básica, além de determinar o repasse de recursos federais para que estados, municípios e o Distrito Federal ofereçam essa tecnologia e que as empresas prestadoras de serviço de telefonia móvel isentem o consumo ou adicionem franquia gratuita de dados.  Essa vitória nos dá mais uma vez a certeza que lutar pela educação vale a pena. E que lutar pelos estudantes é lutar pelo futuro do Brasil. Que venha a luta no Senado”, dizem os estudantes,

 União Brasileira dos Estudantes Secundaristas

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