Em depoimento ao Blog do Amarildo, o jovem André Neves disse que toda a família continua muito abalada, quer ver o assassino atrás das grades e destaca o ‘coração grande’ de Dona Geralda
POR AMARILDO CASTRO (Texto e foto)
Enquanto a polícia ainda não localizou o principal suspeito do assassinato de Geralda Cândida Santos do Nascimento, a Dona Geralda, como era conhecida na QE 30 do Guará, os familiares continuam ainda praticamente sem acreditar no que aconteceu, mas convictos da brutalidade do latrocínio da última segunda-feira, 6. Assim, na tarde da última quinta-feira, 9, alguns dos parentes da vítima estiveram na 4ª DP para acompanhar o caso, quando o delegado Anderson Espíndola falou à imprensa sobre os detalhes da apuração policial.
Assim, em tom de revolta, o neto, André Neves, que é bacharel em Direito, disse ao Blog do Amarildo não entender muito como um homem com seis mandados de prisão continua solto, sendo ele o criminoso que adentrou na cada da avó tirando a vida da idosa. Mas ao mesmo tempo, fez questão de lembrar o quanto a sua avó era uma pessoa social, religiosa, e que sempre fez o bem. “Um grande exemplo para todos nós, eu não tenho palavras para dizer o que penso sobre ela, um amor de pessoa, que estava sempre na Igreja Divino Espírito Santo, onde era frequentadora assídua”, lembra.
Para André, ela deixa o exemplo de uma pessoa que veio ao mundo para pregar o bem e cuidar da família.
André disse ainda que Dona Geralda morava na mesma casa há quase quatro décadas, e que nunca se lembra de algo parecido acontecer na rua. “Até agora não acredito que um monstro desses fez isso com a minha avô, parece um filme de terror que a gente só vê na televisão”, lamenta.
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