Bombeiros do DF celebram medalhas em competição internacional

Para a segundo sargento Vanessa Rocha, as conquistas na competição contribuem para “enaltecer ainda mais o nome da instituição” e aprimorar os serviços de apoio e socorro aos moradores do DF | Fotos: Lucio Bernardo Jr/Agência Brasília
  • Atletas do CBMDF conquistaram oito pódios em torneio mundial. Motivação para disputas vem da busca pelo aprimoramento de técnicas para atender a população do DF

Por Ana Flávia Castro, da Agência Brasília | Edição: Saulo Moreno

O orgulho de representar o país em uma competição mundial e voltar para casa com oito medalhas é visível entre os atletas da equipe do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) que participaram do torneio Toughest Firefighter Alive (TFA), conhecido como “Bombeiro Durão”, em 2024.

A disputa simula os desafios da profissão no resgate das vítimas, e a edição deste ano ocorreu na Arábia Saudita, entre 4 e 9 de março. O time retornou a Brasília no início desta semana, trazendo três medalhas de ouro, duas de prata e três de bronze.

O subtenente Bernardo Viegas avalia que o apoio do CBMDF é fundamental para garantir o suporte aos atletas e o incentivo à preparação

Segundo a sargento Vanessa Rocha, de 41 anos, uma das medalhistas da equipe, as conquistas na competição contribuem para “enaltecer ainda mais o nome da instituição” e aprimorar os serviços de apoio e socorro aos moradores do DF.

“O Corpo de Bombeiros do DF é uma das corporações melhor avaliadas pela sociedade. Estando mais preparados, a gente vai servir a sociedade com mais louvor. O objetivo final é bastante gratificante”, avalia a atleta.

Rotina intensa de treinos

Investir em uma competição internacional, no entanto, é um compromisso diário que demanda dedicação e renúncias. Os representantes da equipe brasileira participam de seletivas internas anuais e treinam em períodos de folga para provas da categoria.

Ao todo, 108 bombeiros militares de 25 países participaram desta edição do torneio. A equipe brasileira é formada por oito atletas da corporação do DF: seis homens e duas mulheres.

“O principal desafio é ter um bom desempenho tanto físico quanto mental”, explica a sargento Luiza Velho, 40, que garantiu três medalhas de ouro para a delegação brasileira. “É uma escolha que exige foco e renúncias, não é fácil. Mas o resultado é impagável.”

Seja o primeiro a comentar

Deixe uma resposta

O seu endereço de email não será publicado.


*