DENÚNCIA: Mataram o Córrego Guará, aquele que corta o parque ecológico ao meio

Registro de curso de água totalmente poluído e sem vida foi feito na tarde do último domingo, 8, pela equipe do Blog do Amarildo na altura do viaduto do Metrô-DF

Um fato inusitado para os moradores do Guará e ambientalistas, que tanto presam pela conservação da fauna, flora e recursos hídricos do Parque Ezechias Heringer, o Parque do Guará. O principal curso de água que atravessas toda a extensão do parque, o Córrego Guará, está completamente tomado pela poluição, com águas turvas ao extremo, e com um mal cheiro insuportável. Não há sinais de vida aquática no trecho que atravessa o parque, na altura do Metrô-DF, assim como na parte que corta a Estrada Parque Guará (EPGU).

Curso d`água está completamente poluído na altura do viaduto do metrô, e não há sinais de vida aquática

Até o momento, não há informação do que pode estar ocorrendo, se o problema vem de algum esgoto jogado diretamente no manancial, ou se ouve algum incidente na região.

A reportagem do Blog do Amarildo apura os fatos, e enviou à Administração do Guará um e-mail pedindo providências, assim como para o Instituto Brasília Ambiental (Ibram).

Abaixo da EPGU, o que se vê é um fio de espuma branca rio abaixo e aguas turvas: horror

A notícia pegou alguns ambientalistas de surpresa, já que até então as águas do Córrego Guará não eram próprias para consumo, mas aparentava antes, coloração cristalina, muito diferente do que se viu no domingo, 8. “Estou surpreso, vamos atrás de providências”, disse Robson Majus, um dos ativistas pela conservação do Parque Ezechias Heringer.

Na avaliação de Majus, a poluição das águas, praticada indevidamente, gera danos sobre os seres viventes, além de poder causar a falta dela para o consumo, principalmente humano.

O processo de poluição, contaminação ou jogar resíduos nas águas de nascentes, córregos, lagos é uma situação crítica, apesar de ser um recurso renovável, ela pode vir a faltar e o seu serviço encarecido, especialmente para a população com menor poder aquisitivo. “Me espanta o GDF querer retirar água do Lago Paranoá para abastecer o DF , e deixar um afluente como o Córrego Guará chegar a esse ponto”, observa.


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