Deputado acionará MPDF e PCDF para ‘enquadrar’ poluidores do Córrego Guará

Depois da grande repercussão sobre a divulgação de reportagem do Blog do Amarildo que mostrou ‘a morte’ do Córrego Guará, novos desdobramentos do caso aconteceram na tarde desta segunda-feira, 9. Após a publicação, o deputado Rodrigo Delmasso (Republicanos), se comprometeu a fazer a denúncia oficialmente ao Ministério Público do DF (MPDF) e uma ocorrência na Polícia Civil do DF. A intenção do parlamentar, é encontrar os responsáveis pela poluição do manancial e puní-los. “E um fato grave para o Parque do Guará e para toda a comunidade, não podemos deixar que isso continue acontecendo, precisamos de uma solução imediata”, disse o parlamentar, enfatizando a importância da reportagem que denunciou o fato.

A destruição do Córrego Guará, na altura do viaduto do Metrô-DF, dentro do Parque Ezechias Heringer

Nessa mesma tarde de segunda-feira, mais uma vez, a reportagem fez breve ‘varredura’ na região e constatou que o agente poluidor do Córrego Guará está entre a Estrada Parque Taguatinga (EPTG) e o viaduto do Metrô-DF. Isso porque acima da EPTG, as águas estão limpas, enquanto na altura do viaduto do metrô, a poluição é intensa.

Resposta do Ibram

Questionado sobre o tema, o Instituto Brasília Ambiental informou que essa área possui diversas invasões e ocupações irregulares,  que auxiliam no impacto negativo ao meio ambiente local e do Córrego do Guará.

Em 2017,  foram retiradas do Parque Ecológico Ezechias Heringer mais de 200 ocupações irregulares, por força de uma decisão judicial. Entretanto, 11 permaneceram devido ás  liminares. Com o tempo, essas invasões aumentaram novamente.

A fiscalização ambiental do Instituto já autuou todos os invasores, mas devido a lei n° 6.657/20, que proíbe a demolição de casas durante a pandemia, as obras não puderam ser removidas. O órgão aguarda o fim desse impedimento para finalizar essa operação.

A equipe de fiscalização ambiental incluirá em sua programação visita ao Córrego do Guará, para verificar possíveis danos e identificar os autores, conclui a nota.

O Córrego Guará, acima da EPTG: por lá, as águas estão limpas, mas logo abaixo, tudo está poluído

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