
Empresário de 50 anos não resistiu aos efeitos da covid-19 e faleceu no domingo, 9. Na segunda-feira seguinte, no final do dia, familiares e amigos se despediram do vice-presidente do Cooperfim na porta da feira, com aplausos e flores.
Por Amarildo Castro – Uma despedida diferente de um velório tradicional, mas com muita comoção. Assim foram as homenagens finais dos familiares, amigos e comerciantes da Feira dos Importados ao vice-presidente da Cooperfim, Edilson Neves, de 50 anos. Ele faleceu no domingo, 9 após lutar 15 dias contra o novo coronavírus em um hospital particular.

Desde às 14h da segunda-feira, cerca de 100 pessoas aguardavam na entrada da feira e nos estacionamentos próximos a passagem de uma funerária com o corpo de Edilson. O carro chegou somente por voltas das 16h20 depois da espera de um irmão que desembarcou no Aeroporto Internacional de Brasília às 15h30. De lá, o irmão seguiu também para a entrada da feira. Assim, logo depois das 16h, sob gritos, choro e muita comoção, a funerária passou pelo local, fazendo pequena parada para as homenagens a Edilson. Depois o corpo seguiu para o Campo da Esperança, onde foi sepultado pouco antes das 18h.

Ao Blog do Amarildo, amigos lembraram um pouco do que foi o guerreiro Edison, que participou da chegada da Feira dos Importados no SIA o início, em 2000. “Não tenho palavras, não tenho o que dizer, não consigo expressar nada porque ele para mim era um irmão, uma perda sem tamanho”, comentou o presidente da Cooperfim, Damião Leite, o Bebeto.

A feirante Katiane Crispim Almeida, que está na Feira dos Importados desde 2000, afirmou que o momento é muito difícil, porque o Edilson era um representantes, uma pessoa que tinha grande conhecimento de gestão como membro da Cooperfim. “Vai nos fazer muita falta, é realmente muito triste”, citou.

“É complicado, antes eram números, agora são nossos amigos que estão indo embora”, disse o feirante José Nildo, amigo de Edilson. Ela ainda afirmou que já perdeu ao menos outros quatro amigos com a doença.

Muito abalada, a família de Edilson não quis falar com a imprensa. Já os funcionários da feira, especialmente o pessoal a área de manutenção e um grupo de chineses se anteciparam em homenagear Edilson com um buquê de flores e uma faixa que foram colocados no portão de entrada. Ali se dizia: “Você partiu, mas a amizade que um dia nos uniu viverá em nossos corações, adeus, amigo”.

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