Segundo especialista, é fundamental entender que a conquista da abolição foi insuficiente, já que a população negra não recebeu as mesmas condições que a branca para exercer sua cidadania No Brasil, o trabalho escravo foi abolido, oficialmente, em 13 de maio de 1888, quando a Lei Áurea foi assinada pela Princesa Isabel. Existe, entretanto, uma grande ressalva: o decreto não ofereceu base para uma mudança de vida. Por isso, no Dia da Abolição da Escravatura, comemorado no aniversário da lei, é preciso refletir sobre o assunto e as deficiências dessa libertação. Para Raphael Tim, autor de História do Sistema Anglo, é essencial compreender que a conquista da abolição foi insuficiente, já que a população negra não recebeu as mesmas condições que a branca para exercer sua cidadania. A falta de mecanismos jurídico-legislativos para a garantia dos direitos dos libertos era evidente, já que o próprio racismo só foi criminalizado quase sete décadas depois, em 1951, e continua visível na conjuntura atual. “A criminalização, o empobrecimento, o encarceramento e o genocídio impostos à população negra no Brasil desde a proibição da escravidão possuem uma relação direta com as limitações da Lei nº 3.353. Elas refletem uma sociedade em que historicamente se mostrou mais importante mascarar o ódio aos corpos negros em vez de reorganizar as engrenagens de poder para impedir que ele continue centralizado. O Brasil é o resultado do racismo estrutural que não depende mais de chicotes e correntes para perpetuar lógicas do período colonial”, explica o profissional. Sobre o Anglo (https://www.aquitemanglo.com.br/) – Com mais de 70 anos de tradição, o Anglo conta com uma rede de mais de 800 escolas conveniadas em todo o país, que totalizam mais de 300 mil alunos. Oferece material estruturado da Educação Infantil ao Pré-Vestibular e possui uma metodologia voltada ao desenvolvimento da autonomia de estudos dos alunos. A proposta do Anglo oferece sólida formação de cultura geral e o desenvolvimento de habilidades voltadas à aplicação real dos conhecimentos. Ao final dos anos de escolaridade básica, essa proposta permite que os alunos ingressem nas melhores universidades do país através dos excelentes resultados nos vestibulares e no ENEM. Texto de Mira Comunicação, com foto ilustrativa de pixabay.com |
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