GUARÁ – Assassino de Dona Geralda é condenado a 28 anos de prisão

Sentença acaba de ser publicada pela Justiça. O juiz de Direito Francisco Marcos Batista entendeu que a polícia colheu todas as provas necessárias para condenar José Paulo Trindade

POR AMARILDO CASRO (TEXTO E FOTOS)

Depois da prisão de José Paulo Trindade, e, 30 de julho de 2022, até então acusado de assassinar em 6 de dezembro de 2021 a idosa Geraldo Cândida Santos Nascimento, de 79 anos, no Guará, a Justiça condenou o autor a 28 anos de prisão em regime fechado. O juiz de Direito Francisco Marcos inclusive recomendou à Justiça que mantenha trindade na mesma prisão em que hoje se encontra, a Papuda, em Brasília.

Assim, chega ao fim um dos mais emblemáticos casos policiais no Guará nos últimos anos. Francisco Marcos ainda divulgou que está em poder na Justiça uma camiseta apreendida, e que pertencia ao assassino, e que agora ele pode indicar alguém para retirar o bem, hoje em poder da Justiça.

Geralda Cândida Santos Nascimento, foi morta em 6 de dezembro de 2021, na sua própria casa, na QE 30 do Guará II ao abrir a porta para um desconhecido, que oferecia serviços de marcenaria. Ela foi assaltada e morta por José Paulo Trindade, de 64 anos.

Á época da prisão, o delegado Anderson Espíndola, da 4DP, que coordenou as ações para deter Trindade, assim como participou ainda da interrogação ao criminoso (Trindade já foi julgado por crimes de estupro e roubo, até então era foragido da Justiça), o homem confessou ter assassinado Dona Geraldo porque ela teria reagido, e que se arrepende de ter feito o que fez. De acordo com o delegado, o criminoso chegou a dizer que teria acabado com a vida dos familiares dela e dele mesmo. Trindade foi interrogado na 4ª DP no mesmo dia de sua prisão, e enviado ao Departamento de Polícia Especializada (DPE), e posteriormente, à Papuda.

O delegado Anderson Espíndola, no dia da prisão de Trintade: ele mostra cópia da identidade falsa usada por Trindade para tentar despistar as investigações

A prisão em 30 de julho de 2022

De acordo com o delegado Anderson Espíndola, José Paulo, antes da prisão, vinha sendo monitorado pelos agentes desde que fugiu, logo após o crime. Depois dos registros dele pegando um ônibus em direção à Planaltina de Goiás, a PCDF o monitorava com passagens dele por comunidades do Rio de Janeiro, e posteriormente Goiás e São Paulo. “No Rio, era mais difícil prendê-lo porque ele se escondia nas comunidades, dificultando ações da polícia, mas desde que decidiu retornar a Goiás e São Paulo, as coisas foram ficando mais fáceis para nós, assim, só aguardávamos o momento certo para prendê-lo”, comentou Anderson à reportagem do Blog do Amarildo. Ele foi detido no sábado, 30 de julho de 2022, às 9h em uma praça de Ribeirão Preto (SP).

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