Delegado Anderson Espíndola diz ao Blog do Amarildo que motivo da morte foi fútil, e que nenhum dos suspeitos tinham passagem pela polícia
POR AMARILDO CASTRO – Passado mais de um mês após a morte do jovem Daniel Rodrigues Freitas, de 24 anos, no Polo de Moda, após ter sido espancado duramente por sete homens, como anunciou o Blog do Amarildo na quarta-feira, 16, foram cumpridos três mandados de busca e apreensão e prisão em preventiva em desfavor de L.A.A (44 anos); G.S.A (20 anos); K.S.S (19 anos) pela prática de suspeita de homicídio qualificado pelo motivo fútil e impossibilidade de defesa da vítima.
No entanto, o que mais chama atenção, de acordo com o delegado titular da 4a DP, Anderson Espíndola, foi o motivo fútil das agressões até a morte da vítima e o fato de nenhum dos acusados presos terem passagem pela política. “Perderam a cabeça e partiram para uma agressão grotesca que poderia ter sido evitada”, comenta o delegado.
Ele informa que L.A.A, de 44 anos é morador do bairro Lúcio Costa, no Guará. É também pai de K.S.S, de 19 anos, outro suspeito das agressões que levaram à morte o jovem Daniel. “Não justificava tamanha agressão mesmo após desentendimento dentro do bar, o que eles fizeram foi estragar a vida de suas famílias, a da vítima e a deles próprios”, relata.
Dos três homens presos, dois moram no bairro Lúcio Costa, no Guará e são pai e filho, o outro mora na Estrutural. Mas a polícia está no encalço de outros quatro homens, também suspeitos das agressões e identificados em vídeo.
De acordo com o apurado pela Polícia Civil do Distrito Federal, na madrugada do último dia 10 de outubro, na porta da boate Oásis, localizada na SRIA II, Polo de Moda, Rua 11, no Guará II, Daniel Júnio Rodrigues Freitas, de 24 anos, foi agredido na saída da boate, após ter se desentendido com um dos suspeitos do crime.
Expulsos da boate, suspeitos e vítima iniciaram uma briga, que resultou na morte de Daniel, vítima de soco, pontapés e chutes, quando já se encontrava desmaiado ao chão, o que, segundo laudo pericial, ocasionou sua morte.
Na residência dos suspeitos foram encontradas e apreendidas peças de roupas usadas no dia do crime.
De acordo com o Artigo 121, § 2º, II e IV, do Código Penal), se condenados, os suspeitos podem pegar de 12 a 30 anos de prisão.
Entenda o crime
Depois da perplexidade dos moradores ao assistirem a um vídeo sobre as agressões sofridas pelo jovem Daniel Rodrigues dos Santos, de 24 anos na madrugada de domingo, 10, a Polícia Civil do Distrito Federal divulgou em seguida que as investigações avançavam, e que em breve pretende elucidar os fatos. Na época, em reportagem do Blog do Amarildo, a PCDF adiantou que já havia conseguido descobrir como tudo aconteceu.
De acordo com o delegado titular da 4ª DP, Anderson Espíndola, Daniel teria sido agredido porque se envolveu em uma confusão dentro de um bar na Rua 06 do Polo de Moda, quando dois grupos comemoravam aniversário de um integrante de cada grupo, sendo Daniel um dos aniversariantes.
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