Os defensivos agrícolas são essenciais para o sucesso da agricultura brasileira (e mundial). Esse fato é sabido e comprovado pela ciência. Afinal, as plantações sofrem com o persistente ataque de insetos, infestação de plantas daninhas e doenças fúngicas, entre outros problemas fitossanitários. Um estudo recente apoiado pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) revelou que cerca de 40% da produção agrícola global é perdida em razão de pragas. Os defensivos são a solução para esse problema. Contudo, é importante destacar que existem cuidados especiais para garantir que haja eficácia desses produtos e segurança – tanto para quem aplica, quanto para os alimentos.
“Nesse cenário, uma regra de ouro para o uso correto e seguro dos defensivos agrícolas é fazer planejamento correto e realizar compras somente de acordo com o receituário agronômico, prescrito por um profissional. Isso porque, como cada produto é desenvolvido para um fim específico, o agrônomo é o único especialista capaz de fazer diagnóstico completo da lavoura antes de indicar os produtos mais adequados, permitindo eficácia no controle dos problemas”, explica Rodrigo Pedroso, engenheiro agrônomo de empresa associada ao Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal (Sindiveg).
De acordo com o profissional, o principal objetivo do planejamento agrícola, é garantir a correta utilização dos defensivos, reduzindo os riscos relacionados à aplicação e ao uso inadequado dos produtos. “Isso significa que, seguindo as orientações técnicas, não haverá riscos ao aplicador, bem como será respeitado o limite de resíduos definido por órgãos reguladores, tornando o alimento seguro para consumo”, salienta.
O receituário agronômico reúne, entre outros dados, as informações de bula dos produtos, de acordo com a recomendação dos fabricantes e respeitando as leis em vigor. “Para que as aplicações sejam mais precisas, a receita inclui também recomendações de dosagem, alvos (pragas e doenças contra as quais o insumo é eficaz) e culturas”, detalha o engenheiro agrônomo. Há ainda recomendações sobre a utilização de equipamentos de proteção individual (EPIs) para garantir a segurança dos trabalhadores rurais.
Além de proteger o meio ambiente e a qualidade dos alimentos, o planejamento eficiente possibilita a racionalização dos custos na propriedade. Muitos agricultores já sabem disso e exercitam essa prática, o que resulta em sucesso. De sua parte, a indústria está disposta a contribuir. O Sindiveg, por exemplo, disponibiliza curso gratuito sobre o uso correto e seguro de defensivos em seu site: www.sindiveg.org.br. “A educação é o caminho para uma agricultura cada vez mais eficiente”, finaliza Rodrigo Pedroso.
Sobre o Sindiveg
O Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal (Sindiveg) representa a indústria de produtos para defesa vegetal no Brasil há mais de 80 anos. Reúne 26 associadas, distribuídas pelos diversos Estados do País, o que representa aproximadamente 40% do setor. Com o objetivo de defender, proteger e fomentar o setor, o Sindiveg atua junto aos órgãos governamentais e entidades de classe da indústria e do agronegócio pelo benefício da cadeia nacional de produção de alimentos e matérias-primas. Entre suas principais atribuições estão as relações institucionais, com foco em um marco regulatório previsível, transparente e baseado em ciência, e a representação legitima do setor com base em dados econômicos e informações estatísticas. A entidade também atua fortemente para promover o uso correto e seguro, levando conhecimento e educação aos produtores e respeitando meio ambiente, leis e normas. Para mais informações, acesse www.sindiveg.org.br. —
Rafael Iglesias/Texto Comunicação
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