Shows dos blocos carnavalescos Mamãe Taguá e Baratinha (em lives) agitam redes sociais no DF

Evento foi realizado na última quinta-feira, 10, contando ainda com oficinas de arte. Nesta sexta-feira, será a vez do Pacotão e Baratona subirem ao palco para mais uma apresentação on-line

Está sendo um sucesso as apresentações carnavalescas do Projeto de Apoio a Atividades Carnavalescas em todo o Distrito Federal. O trabalho teve início no mês de dezembro, ainda com shows ao ar livre, mas com o avanço da variante Ômicron, a Liga dos Blocos Tradicionais e a Secretaria de Cultura do Distrito Federal passaram o Projeto de Apoio a Atividades Carnavalescas para o formato de lives. E na quinta-feira, 10 de fevereiro, foi a vez de subir ao palco, bandas representando os blocos Mamãe Taguá e Baratinha. O evento foi realizado em um galpão preparado para receber bandas, respeitando protocolos contra a covid-19 no Setor de Desenvolvimento Econômico de Águas Claras. Na sexta-feira, dia 11, será a vez dos blocos Pacotão e Baratona.

Na noite de quinta-feira, 10, primeiro bloco a se apresentar foi a Baratinha

Quem se apresentou primeiro, na quinta-feira, 10, foi a Baratinha, sob o comando do experiente Luiz Lima, de 83 anos. Ali, observando cada detalhe da banda no palco, Sr. Luiz, como é chamado, parecia ouvir de longe as vozes do carnaval de rua, sua paixão. “A gente entende que os tempos mudaram, e que os cuidados frente ao coronavírus precisam vir primeiro, mesmo assim, estou feliz por estar aqui nesse formato de live, levando alegria aos lares”, comentou.

Mamãe Taguá também deu sua contribuição

Luiz veio para o DF ainda nos anos 60, e logo fundou o bloco Baratona, e em seguida, teve a ideia de inaugurar o Baratinha. A apresentação, assim como o show do Mamãe Taguará, foi precedida de uma oficina de arte, como customização de camisetas e outras brincadeiras para animar o público.

O presidente da Liga dos Blocos Tradicionais, Paulo Henrique (D), com representantes dos blocos e organizadores

O segundo show da noite foi comandado pelos músicos do Mamãe Taguá, sempre com ritmos dançantes.

Um dos fundadores do Mamãe Taguá, Jorge Cimas disse que está muito feliz em acompanhar a apresentação do seu bloco, mesmo que no formato live. “O importante é não deixar a alegria parar, e assim, a gente vai tocando em frente até poder ir para as ruas”, relatou. Ele recebe sempre o apoio da filha Kathlen Cordeiro, de 18 anos em todas as atividades.

Sr Luiz Lima, de 83 anos, fundador dos Blocos Baratona e Baratinha: alegria ao ver a banda tocando carnaval

Todo o trabalho do Encontros dos Blocos Tradicionais e Oficinas Criativas

pode ser conferido no Youtube em:

https://www.youtube.com/channel/UCJ8mR6ZF6kbur5A8Xy5m17Q

De acordo com o presidente da Liga dos Blocos Tradicionais, Paulo Henrique, a ideia central do projeto permanece a mesma, mas agora as apresentações e as oficinas vão acontecer na tela da TV, do tablet ou do smartphone. “A cultura popular do DF não pode parar. A cadeia produtiva do carnaval, fonte de renda para milhares de trabalhadores no Distrito Federal, vem sendo duramente afetada pela pandemia nos últimos dois anos. Por isso, a importância do projeto em mais um ano sem carnaval – pelo menos até agora”, comenta Henrique.

GALERIA 1

Jorge Cimas, do Mamãe Taguá, com a filha Kathlen Cordeiro: trabalho em família

Os eventos fazem parte do Termo de Colaboração nº 06/2021 do projeto Apoio a Atividades Carnavalescas Permanentes da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal.  

SERVIÇO  

A Liga dos Blocos Tradicionais de Brasília promove o evento Encontros dos Blocos Tradicionais e Oficinas Criativas. Ao todo são 17 encontros entre os blocos tradicionais de carnaval, que vão do dia 26 de dezembro de 2021 até março de 2022. O Encontros fazem parte do Termo de Colaboração nº 06/2021 processos nº 00150-00005743/2021-86.

Os encontros são uma celebração da cultura carnavalesca de Brasília e reúnem os blocos mais tradicionais e animados da cidade. Cada dia um bloco anfitrião recebe um bloco convidado. A ideia é que os blocos compartilhem suas particularidades, criando um movimento cultural inédito no Distrito Federal. Um bloco de frevo, por exemplo, convida um bloco de samba. Dessa mistura resulta uma explosão de cores e alegria. Além do encontro musical, cada bloco vai promover oficinas de arte e cultura durante todo o evento.

Os blocos tradicionais são:

Àsé Dúdú, Baratinha, Baratona, Bloco dos Raparigueiros, Galinho de Brasília, Mamãe Taguá, Menino de Ceilândia e Pacotão.

GALERIA 2

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