
POR AMARILDO CASTRO
Em um ato de desespero e muita angústia, familiares e amigos cobraram das autoridades do DF justiça pela morte do jovem Matheus Menezes, de 25 anos. Eles estava cadastrado nos registros da Polícia Civil como desaparecido desde 16 de janeiro último, quando de fato, foi atropelado no mesmo dia na altura da QE 30 do Guará II, por um ‘Novo Fusca’ branco. Na ocasião, chegou a ser atendido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e levado ao hospital. Sem identificação, a família só descobriu a tragédia em 22/01, após sua morte. Ele morreu três dias após o atropelamento.
Até agora, o que se sabe é que o motorista do carro que o atropelou fugiu do local é um empresário que tem firma na QE 38. Ele se apresentou à polícia três dias após o crime, mas não está preso.

Na manhã deste domingo, 23, durante o enterro do jovem, no Cemitério Campo da Esperança, amigos e familiares clamaram por Justiça. Para Luciano Almeida, amigo de Matheus, a família acredita que o atropelador estava em alta velocidade, pois segundo informações, andava sempre desse jeito pelas ruas do Guará. Ele ainda negou que Matheus tinha rixa com o algoz. “Ninguém falou isso entre os familiares, como divulgado na mídia, o que a gente acredita é nisso, numa imprudência de alguém em alta velocidade”, citou Luciano. Ele ainda acrescenta que Matheus era muito boa pessoa, não demonstrava ter inimizades e nem problemas com drogas. Trabalhou por dois anos na Feira dos Importados e atualmente estudava para concursos.
A reportagem do Blog do Amarildo tentou falar com alguns familiares de Matheus, mas devido ao clima emocional, não foi possível colher depoimentos. A reportagem apurou ainda que Matheus foi internado no Hospital de Base, onde, além dos problemas com o atropelamento, teve outras complicações de saúde.
O fato
No domingo, 16 de janeiro, Matheus visitou a namorada em Águas Claras, saiu de lá de Uber, mas desde então, não havia dado mais notícias. A família fez campanha na internet e órgãos oficiais em busca de informações, mas só conseguiu junto ao Instituto de Medicina Legal do DF, (IML), após sua morte.
O carro que atropelou Matheus foi encontrado em um estacionamento pela polícia na QE 40, o que facilitou a identificação do atropelador.
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