Carnaval 2024/DF – Programação e bloco tradicional ficam de fora do processo de seleção da Secretaria de Cultura

Foto do carnaval 2023 do Bloco Raparigueiros, no Eixão Sul, em imagem de Amarildo Castro
  • Organizadores cobram do GDF a inclusão de blocos tradicionais, como a Baratinha e posteriormente, a Ressaca de Carnaval na liberação de recursos para a festa do Rei Momo

A menos de 30 dias do carnaval,  a Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal anunciou, nesta quinta-feira (11), o resultado preliminar dos blocos selecionados para participar do Carnaval de Rua de Brasília em 2024. }Assim, um dos maiores bloco da capital , Bloco infantil da Baratinha com 34 anos de existência, não foi selecionada pelo processo. Ainda ficaram de fora o Tradicional Circuito do Gran Folia e Ressaca do Carnaval , dentre outras agremiações culturais carnavalescas importantes no nosso cenário.

Segundo presidente da Liga dos Blocos Tradicionais, Paulo Henrique, afirmou que “Estamos desde 2019 sem realizar nossos desfiles oficiais, no qual são previstas na Lei 4.738 de 29/12/2011 no artigo 3º, ou seja, a nossa programação completa 32 apresentações já inclusa Pré-carnaval e Ressaca e ainda a manutenção dos locais já tradicionais dos desfiles de cada bloco”.

Outro problema que tem tirado o nosso sono dos carnavalescos, segundo o vice-presidente Jean Costa é contratação de trios elétricos e suplemento dos serviços e estruturas para atender conforto e segurança dos foliões: “Nós temos megablocos que levam mais de 100 mil foliões para as ruas, que terão sérios problemas sem suporte extra de recursos, sendo que o certame só comtempla até esse limite de 30 mil “, enfatiza Jean Costa.

Por fim, o presidente da Liga dos Blocos Tradicionais, Paulo Henrique, afirmou que irá entrar com o recurso e conversar com o Secretário Claudio Abrantes, para encontrar alternativas para não deixar os foliões sem a programação tradicional.

Outra reclamação dos organizadores é sobre a contratação de trios elétricos. No caso de blocos maiores, como o Raparigueiros, o recurso não seria suficiente para bancar os custos.

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