ARTIGO – Quem largaria o ‘osso’ na Câmara de Valparaíso?

POR AMARILDO CASTRO

Caros amigos e leitores deste canal, após dez anos fazendo cobertura jornalística na Casa de Leis de Valparaíso de Goiás, ou seja, a Câmara, nesta atual gestão, embora eu considero todos trabalhadores e empenhados de alguma forma, mas um mesmo fato em diferentes datas me chamou atenção: trata-se da esnobação de alguns parlamentares (não são todos, são minoria) do atual mandato, que em algum momento disseram que o salário é pequeno, que não ‘paga as contas’, e que se dependesse do tal salário, hoje na casa dos R$ 10 mil, não daria para sobreviver. Já vi também um ex-presidente se esnobando do cargo da presidência, também dizendo que não precisaria ‘daquilo’. Detalhe, isso está gravado nas sessões da TV Câmara, tanto de gente esnobando o salário, quanto esnobando o cargo de presidente.

Hoje, de fato, com tantas despesas e compromissos, sem contar que muita gente pede favores pessoais para maioria dos parlamentares, indo de cesta básica a botijões de gás (não é divulgado, mas todos sabem disso), a situação para os vereadores de fato não é fácil.

Mas me digam, quem hoje paga R$ 10 mil para um funcionário em Valparaíso de Goiás, com direito a dois recessos e décimo terceiro salário? Eu mesmo respondo, praticamente ninguém. E assim, pelo jeito, todos já perceberam isso e os dois parlamentares que disseram isso no passado falaram besteira, porque eles precisam sim, desse salário, ou se não precisam, doem para a comunidade.

E hoje a prova é que todos os parlamentares, com exceto Zé Antônio, que é pré-candidato a prefeito são pré-candidatos à reeleição. Talvez um único, Jorge Recife, hoje licenciado, não precise porque seus projetos culturais são maiores que sua vida de parlamentar.

No mais, o salário de R$ 10 mil é sim, um atrativo muito bom para todos que sentam na cadeira de vereador, e não venham com asneiras, como já foi dito.

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