Caminhada de combate ao abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes reúne mais de mil no Guará

Evento ocorreu pela manhã desta sexta-feira, 27, e percorreu ruas do Guará II

TEXTO DE AMARILDO CASTRO

Mais uma vez, o projeto Caminhada em combate ao abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes, promovida pelos órgãos de assistência social do Guará foi marcada por uma multidão de mais de mil pessoas. O evento teve concentração na QE 26, onde está localizada a sede do conselho tutelar da cidade, e partiu em direção ao Edifício Consei, onde foi encerrado por volta das 11h, com discursos de personalidades e pedidos de apoio às crianças e adolescentes. O evento marca ainda mais um aniversário da Lei 9.970/2000, que prevê no calendário oficial do Governo Federal, no dia 18 de maio, o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.

De acordo com a organização, participaram do evento toda a equipe de conselheiros tutelares do Guará e SIA, o CRAS, CREAS, Pró-Vítima, a Orquestra Sinfônica da Força Aérea Brasileira, estudantes das escolas públicas do Guará e comunidade em geral.

Evento lembra ainda o dia 18 de maio, quando foi publicada a lei Lei 9.970/2000, que na prática, combate o abuso sexual de crianças e adolescentes

À reportagem do Blog do Amarildo, o conselheiro tutelar Afonso da Aparecida Alves da Silva explicou que embora seja uma cidade de classe média, o Guará ainda tem muitas ocorrências envolvendo crianças e adolescentes. Ele explica que há muitos abusos, falta de frequência nas escolas e até estupros. “Nem tudo a gente divulga na mídia, até para proteger nossas crianças, mas o trabalho por aqui é intenso, e estamos sempre nessa luta pela defesa dessas crianças e adolescentes”.

Questionados sobre fatos de violência contra menores, ele explica  que é comum ocorrência dentro das próprias famílias, e que para isso, a polícia e o conselho tutelar estão sempre atentos a todos os fatos, mesmo que ainda não tenham chegado à polícia, pois em muitos casos, é possível identificar agressões por meio de comportamento na escola e em conversas com professores e monitores.

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