PPP do Cave, polêmica no Guará, fica de fora, mas Centrad é discutido até mesmo como forma de possível reaproveitamento para outras atividades. No entanto foi a privatização da CEB que deu mais o que falar
POR AMAIRLDO CASTRO
O primeiro debate entre os candidato ao Governo do Distrito Federal (GDF), promovido pela Rede de TV Bandeirantes, na noite de domingo, 7, não chegou a chamar tanto atenção devido a um certo ‘acanhamento’ da maioria dos postulantes nesse primeiro encontro, mas já deu a tônica de como será daqui para frente, tendo entre os temas preferidos, a Saúde, a privatização da CEB, o Centrad (Centro Administrativo do GDF), que nunca foi usado, além de outras questões, como transporte e mobilidade.
Estiveram na linha de frente, o governador Ibaneis Rocha (MDB), que concorre à reeleiçaõ, ; o ex-vice-governador e ex-senador Paulo Octávio (PSD); o distrital Leandro Grass (PV), da federação PT-PV-PCdoB; o senador Izalci Lucas (PSDB); a senadora Leila Barros (PDT); a assistente social Keka Bagno (PSol), da federação PSol-Rede e o especilista em educação Rafael Parente (PSB).
Como sempre, a Saúde e a Educação foram temas de perguntas e respostas, mas sem muita novidade, além dos temas de sempre. No entanto, chamou atenção o ‘ataque’ de Leandro Grass a Ibaneis sobre a privatização da CEB. “Não melhorou em nada a vida de ninguém, fez foi piorar, porque temos falta de energia frequente em várias cidade, e antes, o Ibaneis prometeu inclusive em panfleto, antes de vencer as eleições em 2018 que não privatizaria empresas públicas, e foi a primeira coisa que ele fez”, disse.
O mandatário tentou se defender dizendo que os débitos da empresa e a falta de dinheiro para investimentos deixavam a empresa inviável. Mas isso não convenceu Grass.
Já Leila do Vôlei, embora cautelosa, deu uma pequena gafe, dizendo que ampliaria o metrô-DF do Gama para Santa Maria. Na verdade, o metrô não existe em nenhuma dessas duas cidades, e precisaria ser levado para ambas, caso esse seja a intenção da candidata.
Muitos esperavam que Izalci (PSDB) atacaria em cheio a Ibaneis, o que não chegou a acontecer, pois o tucano buscou ser mais comedido, sem ataques muito diretos, e sempre falando da Educação e Saúde.
Paulo Octávio, que só teve o nome anunciado como candidato ao GDF em cima da hora, disse não ver muita violência contra as mulheres nas escolas, em pergunta de Leila do Vôlei. Porém, foi rebatido pela candidata, que disse existir.
Rafael Parente, por sua vez, assim como Grass, parece que se tivesse um ‘medidor’ do debate, talvez os dois tivessem vencido o primeiro round. Mas é apenas hipótese, porque não há essa medida na prática. Comedido e já com um bordão de campanha, Parente usou o sobrenome ‘Parente’ para tentar fixar esse nome na mente dos eleitores.
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