Mais de 155 milhões de brasileiros foram às urnas no último domingo, dia de votação do 1º turno das eleições de 2022. Em alguns estados, ele não foi suficiente para decidir os próximos governadores. Isso aconteceu também na corrida presidencial, onde teremos segundo turno entre Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o atual presidente, Jair Messias Bolsonaro (PL).
Num cenário econômico ainda abalado pela crise gerada pela pandemia e a guerra na Ucrânia, que impacto um alongamento de um processo eleitoral, gerado pelo segundo turno, pode ter no mercado empresarial?
Segundo o especialista em neurolinguística e também mentor empresarial Gustavo Medeiros, processos como esse sempre têm impacto negativo, porque um dos motivos que faz o mercado aquecer é as pessoas se sentirem seguras e confiantes, algo que não acontece em uma eleição para presidente.
“Nessa época a insegurança reina por não sabermos o que vai acontecer dentro do cenário político, ainda mais no processo eleitoral deste ano que tem gerado tanto desconforto nas pessoas, sobretudo por conta da tão falada polarização”, afirmou.
Ainda conforme Gustavo, os danos de uma situação emergente como a eleição são ainda maiores em empresas que já vêm sofrendo por seguidos erros do seu gestor. Segundo ele, é simples: “Já não vem bem gerida e aí a sensação do impacto é ainda maior”.
“O se prevenir ainda segue sendo melhor do que o remediar. Então o conselho que eu dou a todos os empresários que de consultam comigo é esse: busque sempre ter atitudes assertivas para que eventos como esse, que já possuem forte força negativa, não leve sua empresa ainda mais para baixo”, alertou.
Foto: Divulgação / MF Press Global
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