VALPARAÍSO – Profissionais da Educação ampliam ‘Operação Tartaruga’ por reposição salarial e melhorias

Categoria já havia rejeitado proposta da prefeitura, que propõe 10% de aumento na data-base e 7% sobre o piso salarial

O impasse sobre a campanha por reajuste e melhorias em período da data-base dos profissionais de Educação continua em Valparaíso de Goiás. Na manhã desta sexta-feira, 11, em uma assembleia realizada no auditório da Câmara Municipal de Vereadores, a categoria decidiu por ampliar o movimento de greve parcial (Operação Tartaruga) até a próxima terça-feira, dia 15. Enquanto isso, tentam uma audiência com o prefeito Pábio Mossoró (MDB), ou com a secretária de Educação, professora Rudilene Nobre. Caso o impasse não seja resolvido até o dia 16, Sindicato dos Servidores Públicos e Empresas Públicas Municipais de Valparaíso de Goiás (SINDSEPEM/VAL) propõe uma greve geral, com detalhes ainda a serem definidos.

Marcilon Duarte, o presidente da entidade, explicou à reportagem do Blog do Amarildo que esperava a apresentação de um PL por parte do Executivo mais favorável à categoria após promessa de que a recomposição do piso salarial seria de 19%, mas o projeto que chegou à Câmara na tarde da última terça-feira, 8, contempla apenas 7% do piso, enquanto o reajuste da data-base chega a 10%.

Enquanto isso, a categoria exige ao menos os 19% de reajuste no piso e 15% na data-base, trazendo assim um impasse entre os profissionais e o Executivo. Marcilon explicou também que a autorização do Governo Federal para o reajuste do piso salarial no país é de 33,24%. Ele diz ainda que as outras pautas da educação, como recomposição do quadro de merendeiras sequer foi mencionado na proposta do Executivo.

A reportagem falou também com o prefeito Pábio Mossoró, responsável direto pelo envio do PL da Educação à Câmara. Por telefone, o mandatário reiterou a importância da categoria para o município, mas que não há dinheiro suficiente para os percentuais que a categoria pede, e que continua tentando encontrar alguma alternativa para um ponto de equilíbrio. No entanto, o orçamento não seria suficiente para arcar com os custos em percentuais que a categoria reivindica.

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