Moradores relatam que suspeito assassinar idosa rondava várias ruas do Guará há dias

Imagens de câmeras de segurança particular de quadras como a QE 36 e a própria QE 30 mostram suspeito tentando convencer moradores a entrar em casas supostamente para fazer reparos de marcenaria/hidráulicos

POR AMARILDO CASTRO

A comunidade do Guará está em choque com o latrocínio (roubo seguido de morte) na QE 30, quando um homem desconhecido, invadiu a casa da idosa Geralda Cândida Santos Nascimento, de 79 anos, no Conjunto A, onde teria roubado e matado a mulher com um fio de extensão elétrica enrolado ao seu pescoço. No momento do crime, ela estava sozinha, já que suas duas netas que moravam na casa estavam trabalhando. De acordo com relatos da família, a mulher poderia ter se interessado pelos supostos serviços do assassino porque sua caixa d`água estaria com alguns problemas.

Após a tragédia, moradores da cidade se mostraram nesta terça-feira, 7, muito revoltados com a situação, e alguns relataram que o mesmo homem foi gravado em vídeos de várias ruas do Guará, sempre andando com uma fita métrica e alguns equipamentos para prestação de supostos serviços de marcenaria.

Em relatos no Instagram do Jornal GuaráHOJE Cidades, moradores da QE 36 escreveram que o mesmo homem passou por lá em vários conjuntos. Em alguns casos, quando percebia vulnerabilidade de quem residia em alguma casa, como casais de idosos, dizia que empresa teria mandado ele ao local para montar um móvel ou fazer reparos. Em muitos dos casos, dizia que os próprios filhos dos casais haviam pedido o serviço. Sem sucesso na maioria das tentativas, mudava de quadra, mas sempre com a mesma estratégia.

A reportagem do Blog do Amarildo esteve na tarde desta terça-feira, 7, em frente à casa de Dona Geralda, a mulher que, de acordo com a polícia, foi morta pelo algoz. A certeza vem através das imagens obtidas, mas ainda é preciso o laudo pericial para tais comprovações.

Na mesma rua onde o algoz teria assassinado Dona Geralda, funcionários de uma escola afirmaram à reportagem que o homem bateu na porta de todas as casas perto da escola até chegar na casa da vítima. Lá, segundo a polícia, contou com a facilidade para entrar, porque provavelmente a mulher teria aberto o portão, já que não havia sinais de arrombamento.

Antes disso, há relatos de que o mesmo homem, em alguns casos, teria tentado forçar portões para invadir imóveis na cidade, e que em pelo menos dois casos, teria desistido porque algum morador o viu em atitude suspeita e ele teria desistido.

Até agora não há informações sobre o paradeiro suspeito do assassinato de Dona Geralda, e a Polícia Civil do DF pede a colaboração dos moradores de todo o DF e do país para colaborar com as investigações. Denúncias podem ser feitas pelo 197. Abaixo a foto do suspeito, captada em por uma câmera de segurança e divulgada pela PCDF.

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